Curte Jimi Hendrix e entrou para ler o texto achando que colocariamos em dúvida a genialidade do mestre? Fique tranquilo! O que Hendrix fez em seu tempo foi genial e certamente é um legado para a história da música, da guitarra e do rock.
O que temos a falar aqui é sobre como as gerações futuras podem interpretar de maneira errada o que Hendrix produziu, quando essa geração não tem o contato suficiente com a obra e as informações sobre ele e sua música.
Muitos guitarristas começam a tocar e aprendem alguns pedaços da escala pentatônica no braço da guitarra e passam anos fazendo seus solos por ali, alguns passam a vida.
O que temos a falar aqui é sobre como as gerações futuras podem interpretar de maneira errada o que Hendrix produziu, quando essa geração não tem o contato suficiente com a obra e as informações sobre ele e sua música.
Muitos guitarristas começam a tocar e aprendem alguns pedaços da escala pentatônica no braço da guitarra e passam anos fazendo seus solos por ali, alguns passam a vida.
Sem problema, Jimi
Hendrix tem a maior parte de sua obra utilizando trechos de digitação
bem óbvios da pentatônica, mas existe um pequeno detalhe no que
Hendrix fez e que se entendido errado pode ser um abismo gigante nas
mãos de guitarristas da atualidade.
As frases e licks de
Hendrix que hoje em dia são considerados clichês de guitarra,
quando ele fez, não eram clichês… E se, se tornaram clichês é
por que houve a força e verdade suficiente como linguagem para ultrapassar a
linha do tempo e permanecer até hoje nos solos de grandes mestres da
guitarra.
Ou seja, Hendrix fez música viva com o que tinha nas mãos e com isso causou uma revolução na música em seu instrumento!
Ou seja, Hendrix fez música viva com o que tinha nas mãos e com isso causou uma revolução na música em seu instrumento!
Estou citando
Hendrix, justamente por que ele é quase um inventor da linguagem da
guitarra elétrica no rock, mas a música dele não se resume a
frases de guitarra, eu o coloquei apenas como exemplo para
diferenciar pedaços de pentatônicas nas mãos de um cara que sabia
o que queria com a música e o que pedaços de escalas podem se
tornar nas mãos de pessoas que acham que se Hendrix fez, qualquer um
pode fazer.
Eu acredito que
qualquer um pode fazer, quando se trata de trazer identidade em seu
próprio som. Mas isso não se faz copiando pedaços de solo a vida
toda ou baseando tudo o que se toca em pentatônicas nas abordagens
mais primarias que essa escala pode ser utilizada.
Não pense que eu
estou tratando das pentatônicas como se elas fossem limitadas.
A sonoridade das
pentas ser limitada ou criativa acontece a partir da abordagem que
fazemos com elas.
No som de
guitarristas como Jeff Beck, Scott Hendrson, Pat Metheny, George
Benson, Guthrie Govan, entre outros, podemos ver as pentatônicas
serem usadas muitas vezes de maneira pouco convencional, porém
produzindo um resultado muito musical!
Então, o que quero
dizer é que a ferramenta é ótima, o que fazemos com ela é o
grande lance!
E voltando ao
argumento do início do texto, passar a vida toda baseando solos em
pedacinhos de pentatônica pode até resolver alguns raros trechos de
solo em repertório de rock e blues, mas a não ser que você resolva
passar sua vida toda tocando em pedacinhos da guitarra e limite sua
criatividade a sua pouca opção de sonoridade, comece a utilizar as
pentas no braço da guitarra todo e em todos os tons.
Importante também
aplicá-las em repertório que esteja além do blues 3 acordes, pois
novas harmonias vão trazer novas possibilidades de aplicação para
você.
Por exemplo,
guitarristas como Steve Ray Voghan tem músicas e solos geniais
misturando as pentatônicas com escalas diatônicas maiores e
menores. Guitarristas atuais como os conhecidos Joe Satriani e Steve
Vai, Malmestein, Greg Howe, também mesclam as pentatônicas com
escalas diatônicas de maneira muito musical.
Uma das coisas mais
legais ao tocar com as pentatônicas é adicionar notas no formato
convencional delas, como exemplo, acrescentar a famosa “Blue Note”,
que é uma quarta aumentada, ou acrescentar uma 6° maior na penta
menor, entre outras notas.
Após acrescentar
notas nas pentas, você pode começar a utilizar fraseados misturando
as pentatônicas com os Modos Gregos e é aí que a coisa vai começar
a ganhar muitas possibilidades.
Para quem não sabe,
os Modos Gregos é o primeiro sistema de relação entre escalas,
acordes e tonalidade (campo harmônico) e conhecendo quais são e
como funcionam, você começa a entender como relacionar bem as
escalas com os acordes e descobrir diversas possibilidades de som com
a música.
A partir desse
momento, você não estará mais preso a um estilo de música e nem a
uma única sonoridade.
Os Modos Gregos são
7 escalas, que nascem das 7 notas de uma escala maior. Por exemplo, a
escala de Dó. Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá Si.
De cada uma dessas
notas nascem novas escalas que produzem 7 acordes característicos a
essas escalas.
Esse estudo, apesar
do nome, é muito simples e ele é a ponte que pode te levar a sair
do estado de limitações para o estado de conhecedor de muitas
possibilidades.
Nós sabemos que
estudar e ir além do mais básico é algo que está ao acesso de
todos que querem de fato, mas sabemos também que são raros os que
fazem a diferença!
Se você está
sempre buscando evoluir e quer ir além, deixamos à sua disposição
o maior e mais bem organizado conteúdo on-line sobre como organizar
e relacionar as escalas com os acordes e tonalidades, além de
diversas propostas de estudo e exercícios para desenvolver técnica,
precisão, musicalidade, criatividade, unindo tudo em uma só forma
de estudo!
Acesse e confira:
Muito som a todos!
Abraço!
Sandro Nogueira
Orientador EAD Modos
Gregos Completo
Info suporte on-line
wpp 35 991334282