Quero aprender a improvisar! Por onde devo começar?


Quero aprender a improvisar! Por onde devo começar?

A resposta é simples, mas antes você precisa entender o que é improvisação!

Então, o que é improvisação?

Improvisação é composição instantânea, é fazer música na hora, em tempo real, é a música que acontece agora!

Existem diversas formas de improvisação, vou citar três que abrangem bastante coisas.

1 - Improvisar um solo em um trecho de uma música:
Nesse caso, trata-se de um momento em uma música em que existe um espaço para o solista criar algo na hora. Ou seja, um solo improvisado.

2 – Um grupo todo tocar e improvisar sobre uma determinada música:
Nesse caso, o grupo tem uma música como referência e todos tocam improvisando juntos, não no sentido de solarem juntos o tempo todo, mas no sentido de criarem novas ideias de solos, um de cada vez, enquanto o grupo cria simultaneamente formas de acompanhar com ritmos variados e passagens de acordes não combinadas, entre diversas atmosferas possíveis com participação de todos ou de parte do grupo.

3 – Improvisação de uma música toda.
Nesse caso, a música não existe e vai ser inventada na hora, seja por um ou mais músicos. A dica importante para isso é, tenha vivenciado a primeira e a segunda forma citadas anteriormente e entre nessa com bom senso.

Seguindo essa ordem, podemos considerar que o 1 é a entrada no mundo da improvisação, o 2 é o aperfeiçoamento e o 3 é o mergulho.


Por onde começar?

Ao começar improvisar é muito importante ter em mente o fato que a música é uma forma de linguagem, assim como a comunicação verbal (fala).

Isso mesmo, nós aprendemos a tocar um instrumento de maneira parecida como aprendemos a falar e isso acontece em 3 etapas


1 – Ouvir.

Obviamente, se você se interessa por improvisação, é por que já ouve música então o item número 1 que é justamente ouvir você já concluiu.

Agora, você pode se aprofundar nele, procurando ouvir grandes improvisadores tocar e procurar saber como foi a trajetória de desenvolvimento deles.


2 – Copiar.

2 – Se você já toca um instrumento, independente do estágio do conhecimento que você esteja, possivelmente você já teve contato com a segunda etapa que é copiar. Aprender a tocar, tocando uma música que já existe.

3 – Expressar conforme copiamos.

3 – Se você toca o que já existe, você aprendeu com alguém, seja um amigo ou professor, um tutorial ou então tirou a música de ouvido ou leu em partitura, tablatura ou cifra, tanto faz, então, você expressou de acordo com o que você copiou, mesmo que não estiver totalmente igual ao original, ele foi sua referência. Sendo assim, você concluiu a terceira etapa, expressou.

Tendo experimentado e vivenciado música até essa etapa, você além de ter adquirido conhecimento sobre a técnica de seu instrumento, também já desenvolveu sua percepção musical, ou seja, sua capacidade de se integrar com o som, de fazer parte da música, ocupando nela o espaço que cabe o som do seu instrumento seja ele qual for.

Muitas pessoas que tocam, param nesse estágio e passam a vida tocando apenas o que conseguem copiar. Não exercitam suas ideias e nem a criatividade, não compõem e muito menos improvisam.

Essa é uma escolha bem comum entre pessoas que aprendem a tocar um instrumento e só quem a ultrapassa e mergulha no universo da música como um elemento criativo sabe o quanto a música pode oferecer.

Se você já adentrou no universo da improvisação ou pretende adentrar, siga em frente, mesmo que você não se torne um mestre no assunto, a improvisação sempre vai abrir novos rumos em seu desenvolvimento, como por exemplo, ajudar você ver mais e mais possibilidades para tocar seu instrumento em uma música. Fazer arranjos em diversos estilos de música. Apurar seu ouvido para saber oque cada músico e cada situação musical podem te ensinar, isso entre muitas outras coisas.

Comece a improvisar agora!!!

Confira na sequência as etapas para você entender por onde começar a improvisar e por onde seguir.

4 – Analisar e entender o que expressamos.

4 - Continuando… A quarta etapa é o ponto que você vai começar a entender sobre as ferramentas principais e fundamentais para tocar. Elas vão te dar condições de olhar para o que você já toca e entender a lógica de tudo, saber como as coisas funcionam em música. Além de te proporcionar aprender mais e mais músicas, já sabendo como elas são feitas. Isso servirá como um mapeamento para você desenvolver sua própria linguagem na música.

Para começar é fundamental que você entenda a formação e relação dos acordes, escalas, arpejos e tonalidades. Para isso o assunto a ser estudado será “Modos Gregos”.
Os Modos Gregos começam em uma escala, que resulta em um acorde que pode ser tocado com 3 até 7 notas. Essa mesma escala resulta em mais 6 escalas e mais 6 acordes que também podem ser tocados com 3 até 7 notas. E todo esse material se inter-relaciona entre acordes, escalas e arpejos.

Para saber tudo sobre assunto, desde o mais básico, passando pelo conhecimento intermediário e chegando ao avançado, acesse o maior e mais bem organizado portal sobre o assunto na internet:

Confira todos os detalhes no link: www.modosgregoscompleto.com.br


5 – Laboratório das próprias ideias.

Entendeu os ModosGregos? Se sim, siga em frente!

Agora que você conhece as ferramentas fundamentais para entender como funciona a base e o solo das músicas que você mais curte, sabe como pode utilizar isso sem suas próprias músicas, podendo experimentar coisas de uma música em outra, a final de contas, todas as músicas são feitas com as mesmas ferramentas, sendo, os acordes, as escalas e os ritmos, então você pode começar a misturar a vontade e ver os resultados que alcança com isso. Dessa maneira, quanto mais músicas você tocar e mais solos você compor, mais conhecimento e sonoridades variadas terá em mãos para começar a compor em tempo real, ou seja, a improvisar.

Você pode começar improvisando com poucas notas, em músicas com poucas variações tonais, e ir fazendo disso uma caminhada onde o dia a dia vai te proporcionar um desenvolvimento natural.

Tire solos, componha solos, misture pedaços do que você inventou com trechos que já existem, enfim, não existe limite, e caminhando por essa via é que você chegará na etapa número 6.

6 – Encontrar sua forma de expressar, sua personalidade na música.

A essa altura, você não é mais um copiador de músicas… Você começa a seguir seu próprio som.

Esse é um ponto em que sua integração com a música começa acontecer de forma mais forte e o seu som passar a ter personalidade, em qualquer estilo de música que você toque, sempre haverá seu DNA sonoro ali. Isso vai aparecendo aos poucos no seu som, basta você seguir em frente.

É muito comum e muito valido aprender com a influência de outros músicos, mas é um prazer indescritível quando seu com começa a representar seu sentimento, sua alma de músico, e não ser apenas um cover.


A caminhada pode ser curta, pode ser longa, isso depende muito mais de como, do que de quanto você caminha. Com isso quero dizer que o importante é estudar com foco e não estudar horas e horas por dia sem um bom direcionamento. Se o tempo investido for o suficiente e houver foco, os resultados serão sempre ótimos!

Não importa onde você vai chegar trilhando seu próprio caminho, as riquezas dessa experiência estão no processo, em realizar a caminhada, e não no ponto de chegada.

Uma coisa é certa, vale muito mais um passo dado em direção a sua autodescoberta e crescimento, do que todos os passos de sua vida na inércia.

Se você leu esse texto até aqui, já é um interessado em ir além, desafie-se!

Sandro Nogueira
Orientador EAD Modos Gregos Completo
Info Suporte On-line
WPP 35 991334282

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